quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Colisa


Nome Popular: Colisa
Nome Científico: Colisa Lalia
Tamanho adulto: 7 cm
Temperatura da água: 
24 – 28º C
PH
: 6.8 a 7.5
Características:
Ótimo peixe para iniciante é pacífico, forte e convive bem com outros peixes, possui vários tipos de colorações e recomenda-se sempre comprar um casal no aquário.
Alimentação:
Utilize rações flocadas de preferência da marca Tetra, assim reaviva a cor delas, e como elas são onívoras como todos os anabantídeos, é sempre bom variar, entre artêmias,rações ou bloodworms entre outros.
Reprodução:
Esta requer um pouco de paciência. Mas segue-se as seguintes instruções: tanto o macho como a fêmea devem de ter perto de um ano, deve-se usar um pequeno aquário (50cm de comprimento), com 15 a 20 cm de altura de água, densamente plantado, com água envelhecida e um sistema de filtragem que não mexa muito com a água e principalmente não absorva o ninho construído. As condições da água devem de ser iguais ao do aquário original, no entanto deve-se aumentar a temperatura para cerca dos 29º ou 30º. Após a introdução do casal no aquário, alimentar com comida viva ou tubifex. O macho iniciará a construção do ninho de bolhas na superficie da agua, por esta razão deve-se ter em atenção o sistema de filtragem! Não vá este aspirar o ninho nem movê-lo com as correntes geradas. Após a verificação e aprovação do ninho por parte da fêmea, o macho obriga-a a libertar os pequenos ovos, enroscando-se totalmente na fêmea. Após a fecundação convém retirar a fêmea do aquário, pois o macho tornar-se-á bastante agressivo em defesa do ninho. Dentro de dois ou três dias as pequenos Colisas nascerão. Retirar o macho nessa altura. Os pequenos alevins poderão ser alimentados com alimentos próprios para alevinos.

diferença com o tricogaster: repare que a cauda da colisa é redonda e do tricogaster tem a cauda em forma de coração 

tricogaster

Nome: Trichogaster trichopterus
ComppHGHTemp
Origem: Tailândia, Bornéu
15 cm6.8627oC
Peixe muito bonito, pacifico, porem é demasiadamente tímido quando vive em espaços reduzidos, chega a perder a vontade de  se alimentar,  e fica muito tempo parado em um lugar sem se movimentar. Não gosta de conviver com peixes muito agitados . Pode até se tornar agressivo  quando as exigências de  espaços não forem  o suficiente para eles.  O Tricogáster (Tricogaster Sp.) possui o labirindo, gosta de aquários bem plantados para que possa se refugiar nas horas que está meio "mau humorado" , mas não devemos inserir plantas que vivem na superfície, pois ele também respira na superficie .Mantenha 3 fêmeas para cada macho para evitar brigas .Devemos alimenta-los com artemias vivas, ração em flocos e Spirulina ( ração a base de vegetais).. Os machos diferem das fêmeas pelas nadadeiras dorsais e ventrais que são pontiagudas. A foto acima é de um Tricogáster Léri Blue.

                                 

Reprodução: 

Bem para que possamos reproduzir o Tricogaster devemos isolar um casal em um aquário de reprodução (um aquário com equipamentos obrigatórios e bem plantado) e avaliar depois de um certo tempo se o casal está acasalando. Para que isso aconteça devemos deixa-lo sempre em condições apropriadas. A temperatura ideal para tentar se reproduzir o Tricogaster é de 28 graus, eles devem estar muito bem condicionados e adaptados para que o acasalamento ocorra.  Quando observarmos determinadas "brigas "entre o casal pode ser um alerta de um acasalamento que será descoberto dias depois quando o macho construir um ninho.


Assim como o Betta o macho vais construi-lo de maneira rápida , porem sempre com a ajuda do aquarista que deve providenciar plantas que possam ficar na superfície. Neste ponto não podemos deixar uma movimentação muito grande na superficie da água pois poderemos destruir o ninho que o Tricogaster usara para recolher a desova.  Se tudo der certo entre o casal a fêmea deve desovar de 2 a 3 dias depois, porem em plantas que devem ser inseridas anteriormente pelo aquarista .. Após a desova , como é de costume na maioria dos Anabantideos, o macho os recolherá para o ninho onde ficarão ate a eclosão. Os ovos já estarão fecundados. A eclosão ocorre após três dias e  a natação livre  depois de mais 3 dias. O aquarista deve alimenta-los com Nauplius de Artemias durante os primeiros 15 dias , após, com ração





Beijador


Nome: Beijador  (Helostoma Temmincki) 
Ordem: Perciformes   

Nome: Beijador  (Helostoma Temmincki) 
Ordem: Perciformes 
Classe: Peixes vertebrados 
Familia:  Anabantídeos 


DESCRIÇÃO E ORIGEM 
 
 Estranho peixe de forma elipsoidal e corpo estreito muito comprimido lateralmente, que pode superar os 20 cm de comprimento. A cabeça, grande, quase desproporcional nos exemplares jovens, apresenta nestes um perfil superior ligeiramente côncavo. A boca, grande, destaca-se pelos lábios redondos e proeminentes. Não existe dimorfismo sexual, sendo praticamente impossível distinguir os machos e as fêmeas. A cor da variedade selvagem varia do pardo-esverdeado ou bronze no dorso, ao branco-prateado da parte inferior do corpo, e é matizada com estrias mais escuras, às vezes com reflexos dourados muito característicos. No entanto, a forma "branca" é quase a única, que se comercializa normalmente. A sua cor é uniforme, branco-rosada com zonas prateadas em opérculos branquiais, linha dorsal e ventre, enquanto as barbatanas são esbranquiçadas ou transparentes. Procedem dos cursos fluviais lentos de Malásia, Sumatra, Java e Bornéu, onde foram capturados exemplares de quase 30 cm de comprimento.



Ambiente
 
 É necessário albergá-los em aquários cuja capacidade mínima não seja inferior a 50 litros, mas até os três ou quatro anos se conformam com tanques mais modestos, de 15-25 litros. Não têm exigências específicas quanto à qualidade da água, que será, preferivelmente, neutra ou ligeiramente alcalina pH = 7-7,6 de dureza média 12-20 DH e temperada entre 21 e 27º C.   Devem contar com um meio bem filtrado, profusamente plantado com espécies submersas e flutuantes, às quais pode morder quando não lhe fornecemos a correta dieta vegetariana que necessita. A iluminação média ou intensa será proporcionada por um tapete de salvínias ou riccias, muito aconselhável para esta espécie.

ALIMENTAÇÃO 
  
São ornívoros, adoram espinafres picados. Mas deve-se variar, dando artêmias e outros alimentos vivos assim que puder.

CARÁTER E COMPORTAMENTO 
  
O costume especial de unir as bocas sem distinção de sexos lhes deu o apelido de "beijadores", embora este comportamento não esteja demasiado esclarecido. Parece uma forma de descarregar a agressividade. Pode conviver com outras espécies em grupos não muito numerosos.

CUIDADOS DIÁRIOS    Limita-se ao fornecimento de alimento variado, assim como à manutenção das constantes físico-químicas do meio.
REPRODUÇÃO 
  
O mais difícil é a separação de um verdadeiro casal que, em muitas ocasiões, exigirá várias tentativas falidas. A altura do buraco será de 20 ou 25 cm, no máximo, e deve colocar-se vidro superior, dado que o cortejo inclui mergulhos e saltos fora da água. Antes da postura e durante a mesma, o casal parece segregar um líquido oleoso bem visível. Os ovos depositados entre as plantas e, inclusive, pegados aos vidros, têm cor âmbar. Acabada a reprodução, se aloja o casal num aquário misto, onde não se possam confundir com exemplares da mesma espécie.

ENFERMIDADES  São muito frágeis ao íctio.  

Classe: Peixes vertebrados 
Familia:  Anabantídeos 


DESCRIÇÃO E ORIGEM
 
 Estranho peixe de forma elipsoidal e corpo estreito muito comprimido lateralmente, que pode superar os 20 cm de comprimento. A cabeça, grande, quase desproporcional nos exemplares jovens, apresenta nestes um perfil superior ligeiramente côncavo. A boca, grande, destaca-se pelos lábios redondos e proeminentes. Não existe dimorfismo sexual, sendo praticamente impossível distinguir os machos e as fêmeas. A cor da variedade selvagem varia do pardo-esverdeado ou bronze no dorso, ao branco-prateado da parte inferior do corpo, e é matizada com estrias mais escuras, às vezes com reflexos dourados muito característicos. No entanto, a forma "branca" é quase a única, que se comercializa normalmente. A sua cor é uniforme, branco-rosada com zonas prateadas em opérculos branquiais, linha dorsal e ventre, enquanto as barbatanas são esbranquiçadas ou transparentes. Procedem dos cursos fluviais lentos de Malásia, Sumatra, Java e Bornéu, onde foram capturados exemplares de quase 30 cm de comprimento.



Ambiente
 
 É necessário albergá-los em aquários cuja capacidade mínima não seja inferior a 50 litros, mas até os três ou quatro anos se conformam com tanques mais modestos, de 15-25 litros. Não têm exigências específicas quanto à qualidade da água, que será, preferivelmente, neutra ou ligeiramente alcalina pH = 7-7,6 de dureza média 12-20 DH e temperada entre 21 e 27º C.   Devem contar com um meio bem filtrado, profusamente plantado com espécies submersas e flutuantes, às quais pode morder quando não lhe fornecemos a correta dieta vegetariana que necessita. A iluminação média ou intensa será proporcionada por um tapete de salvínias ou riccias, muito aconselhável para esta espécie.

ALIMENTAÇÃO 
  
São ornívoros, adoram espinafres picados. Mas deve-se variar, dando artêmias e outros alimentos vivos assim que puder.

CARÁTER E COMPORTAMENTO 
  
O costume especial de unir as bocas sem distinção de sexos lhes deu o apelido de "beijadores", embora este comportamento não esteja demasiado esclarecido. Parece uma forma de descarregar a agressividade. Pode conviver com outras espécies em grupos não muito numerosos.

CUIDADOS DIÁRIOS    Limita-se ao fornecimento de alimento variado, assim como à manutenção das constantes físico-químicas do meio.
REPRODUÇÃO 
  
O mais difícil é a separação de um verdadeiro casal que, em muitas ocasiões, exigirá várias tentativas falidas. A altura do buraco será de 20 ou 25 cm, no máximo, e deve colocar-se vidro superior, dado que o cortejo inclui mergulhos e saltos fora da água. Antes da postura e durante a mesma, o casal parece segregar um líquido oleoso bem visível. Os ovos depositados entre as plantas e, inclusive, pegados aos vidros, têm cor âmbar. Acabada a reprodução, se aloja o casal num aquário misto, onde não se possam confundir com exemplares da mesma espécie.

ENFERMIDADES  São muito frágeis ao íctio.  

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Acara Disco



Symphysodon aequifasciatus
Nome Popular: Disco Azul, Acará Disco, Blue discus, Brown discus, Discu fish
Família: Cichlidae
Distribuição: América do Sul: bacia do rio Amazonas, afluentes ao longo do rio Solimões, rio Putumayo, na Colômbia e no Peru, bacia do rio Tocantins no Brasil.
pH: 5.0 – 7.2 dureza: < 6 temperatura: 26ºC – 30ºC
Tamanho adulto: 22 cm (comum 15 cm)
Sociabilidade: Gregário, excelente com outras espécies
Manutenção: Fácil (exceto espécimes selvagens)
Zona do aquário:  Meio
Aquário mínimo: 100cm x 40cm x 50cm (200L) – com muitas plantas altas formando zonas sombrias e troncos
Alimentação: Onívoro (essencialmente carnívoro); crustáceos bentônicos, invertebrados aquáticos, insetos, vermes (anelídeos), secundariamente peixes. Em cativeiro costuma aceitar alimentos secos sem dificuldades, mas deve-se fornecer alimentos vivos periodicamente.
Características: Habita áreas entre raízes e são encontrados em grande número de indivíduos.
Foi descrito por Pelegrin em 1904, sendo revisado por Schulz em 1960 que introduziu três sub-espécies de Symphysodon aequifasciatus:
Symphysodon aequifasciatus haraldi (disco azul).
Symphysodon aequifasciatus axelrodi (disco marrom).
Symphysodon aequifasciatus aequifasciatus (disco verde).
O gênero inclui oficialmente somente duas espécies: Symphysodon aequifasciatus e Symphysodon discus, mas uma terceira espécie surgiu recentemente denominadaSymphysodon tarzoo. Ambos os estudos sugerem a existência de somente três espécies, a divergência é apenas nos nomes científicos para cada um. É provável que o gênero sofra alterações.
O Disco não se mexe muito durante a sua vida, por isso é muito peixe calmo que não gosta muito de explorar. Normalmente move-se apenas alguns metros de seu território. Essa é a razão pela qual se adaptou para viver em cativeiro tão fácil, sendo bastante popular no comércio de aquário. Nos últimos tempos tem surgido diversas variedades reproduzidas em cativeiro, entre as mais comuns estão: Turquesa, Marlboro, Pigeon Blood, cobalto, Blue Diamond, Snake pele, Leopard, Ghost, entre outros, podendo duas variedades semelhantes possuir nomes diferentes.
Reprodução: Ovíparo; maturidade sexual menor que 12 meses; estabelece ovos em plantas e raízes; eclodem em até 72 horas e larvas nadam livrementre em até 4 dias pós eclosão; pais cuidam na progênie; cuidado parental pode durar até 2-3 semanas. Dimorfismo sexual difícil, embora haja algumas características secundárias observada por aquaristas experientes, mas em sua grande maioria questionáveis. O mais seguro é olhar seu tubo reprodutor quando se estendem, machos apresentam sempre forma cônica.


Mexirica

Mexirica


Nome científico: Etroplus maculatus
Origem: Índia, Sri Lanka
Família: Cichlidae
Tamanho: 10 cm
Litragem: 100 litros
pH: 8.0
dH: 10
Temperatura: 25ºC
Alimentação: Onívoro
Reprodução: Ovíparo
Comportamento: Pacífico

Dimorfismo sexual: É uma espécie difícil de sexar, pois não existem diferenças notórias entre os sexos. No entanto existem descrições que atribuem coloração mais forte e maior volume aos machos dessa espécie.

Alimentação: Em seu habitat natural o Mexirica é uma espécie Onívora que costuma se alimentar de pequenos crustáceos, alevinos de outras espécies e matéria vegetal. Em cativeiro, aceitam praticamente qualquer alimento oferecido, desde rações flocadas e granuladas até comidas congeladas e alimentos vivos. Algumas plantas mais tenras também podem entrar no cardápio.

Reprodução: A reprodução do Mexirica não é difícil, sem forem mantidos parâmetros próximos aos ideais, e em água salobra. É altamente recomendado que sejam colocados cerca de 10 indivíduos em um aquário, e que se observe a formação de casais. Quando isso ocorrer, os peixes deverão ser separados, e colocados em um aquário só para eles. A postura dos ovos costuma ser em pedras ou troncos de superfície lisa. Os ovos devem eclodir por volta de 3 a 6 dias, isso dependerá da temperatura e da salinidade da água (temperaturas elevadas facilitam a eclosão dos ovos). Após os ovos eclodirem, os pais costumam cavar buracos no substrato, onde levarão seus filhotes, nessa etapa os pais ficam bastante agressivos com qualquer coisa que passe pelo território. O grande segredo em relação ao sucesso dos alevinos, está na salinidade da água.

Quanto a alimentação dos alevinos, esta deve ser feita com micro-vermes, náuplios de artêmia, etc. O aquário deve ter uma vegetação densa, o que elevará as chances de sucesso no desenvolvimento dos alevinos.

Sobre o peixe:
O Mexirica é um peixe facilmente encontrado em lojas de aquários, porém seu lugar de origem é desconhecido pela maioria das pessoas, e de fato é bem interessante por ser um dos poucos membros da família Cichlidae originário da Ásia.

Fácil de entender, o seu nome foi dado de acordo com a sua coloração, semelhante ao da fruta que recebe o mesmo nome. Pode variar de amarelo claro até quase laranja.
O Etroplus maculatus, é um peixe extremamente sensível a variações bruscas de temperatura e são facilmente atacados pelo Íctio, devendo assim o aquarista redobrar sua atenção.

São peixes que preferem águas salobra, e é assim que o aquário ideal para esse peixe deve ser. O volume do aquário deve ter no mínimo 100 litros, com substrato arenoso, e de preferência com vegetação densa. Manter esse ciclídeo em água doce, reduz a sua expectativa de vida, e não permite que atinja sua coloração amarelo intenso, e também acabando com as possibilidades de executar sua reprodução com sucesso.

O ideal, é que seja mantido um casal, porém se isso não for possível, deve-se manter ao menos 3 indivíduos, uma vez que em números menores podem ocorrer perseguições constantes. Rochas e plantas ajudam a diminuir as disputas por território ( ato comum entre os membros da família Cichlidae). São peixes relativamente pacíficos com outras espécies e não existem maiores restrições quanto aos companheiros de aquário, basta apenas que não caibam em sua boca, e que os parâmetros de água sejam compatíveis.



nesse video vemos uma mexirica com seus filhotes.

Acará Bandeira

O Acará Bandeira (Pterophyllum scalare)

 
Origem 
O Acará Bandeira (Pterophyllum Scalare) é um peixe endêmico da Bacia Amazônica, onde habita rios e lagos, que possuem águas brandas, com leve correnteza, ácida, mole e de coloração ligeiramente escura - cor de chá. Vivem em cardumes, com aproximadamente quinze a trinta indivíduos, de diversos tamanhos que compartilham determinado trecho do rio onde existe, geralmente, um refúgio tipo uma grande raiz, uma árvore caída, galhos, vegetação, etc.

Alguns ribeirinhos costumam chamar os Acarás bandeiras de “pacu doido” ou “peixe louco”, tendo em vista que eles se assustam com facilidade e costumam saltar d’água quando escutam ruídos repentinos. Alguns nativos quando desejam capturá-los, ao localizarem um cardume, batem com os remos na água e alguns peixes costumam saltar e caírem dentro do barco em coma, sendo que se recuperam rapidamente.

Histórico 
O gênero Pterophyllum foi classificada em 1923, pelo naturalista alemão Lichtenstein, com o nome de Zeus scalaris. No ano de 1831, Cuvier e Valenciennes mudaram o seu nome para Platax scalaris; em 1840 o zoólogo alemão Johann Jacob Ernest Heckel mais uma vez mudou o nome daquela espécie para Pterophyllum scalaris e finalmente em 1862, Günther mudou para Pterophyllum scalare. Posteriormente, no ano de 1967 o Dr. Leonard. P. Shulttz, por solicitação do Museu Nacional dos Estados Unidos, efetuou uma revisão total do gênero em questão, sendo então, segundo Schulttz, o gênero Pterophyllum classificado em quatro espécies:
Pterophyllum scalare (o bandeira popular), Pterophyllum altum, Pterophyllum dumerilli e Pterophyllum leopoldi.

Neste artigo vamos nos deter, exclusivamente, na espécie Pterophyllum scalare, o bandeira popular.

Pterophyllum significa – literalmente – folha alada, ou pétala alada tendo em vista que este peixe efetua, na natureza, movimentos rápidos, parecendo que voa sob a água; scalare significa – literalmente – escada, em face da forma dentada em escalão dos raios duros de sua barbatana dorsal.

Os primeiros registros da introdução deste magnífico animal, em cativeiro, datam do ano de 1930, sendo que, inicialmente eram capturados aos milhares, e exportados para todos os centros de aquariofilia do mundo.
A partir de exemplares selvagens, criadores estrangeiros, principalmente do Japão, Estados Unidos, China e Alemanha, passaram a procriá-los em cativeiro, em escala comercial, diminuindo, consideravelmente, a quantidade dos peixes coletados na natureza.

O Acará Bandeira pertence à grande família dos ciclídeos, cuja característica mais marcante é que o casal, ao procriar, tem o hábito de proteger seus ovócitos e filhotes, oferecendo, assim, um belíssimo espetáculo para aqueles aquariofilistas que se dispõem a propiciarem condições para que procriem em seus aquários.

Manutenção 
Não é difícil manter Bandeiras em aquário comunitário desde que sejam observados alguns princípios básicos como a seguir descrevemos:

Aquisição - Será conveniente que o peixe adquirido esteja em excelente condição de saúde, portanto, deverão ser observados os seguintes parâmetros:
a) Deverão possuir cores brilhantes;
b) Os olhos deverão ser avermelhados;
c) Os sentidos deverão estar em alerta. Os acarás bandeira saudáveis geralmente ficam sempre na frente do aquário esperando comida e
d) Descarte aqueles que estiverem parados ao fundo, com suas cores pálidas, que possuam ferimentos, pontos ou manchas vermelhos ou brancos, nadadeiras roídas ou qualquer outra anomalia. 

A Quarentena 
Antes da introdução dos Acarás Bandeira, no aquário em que irá habitar com outros peixes, será importante que se faça à devida quarentena. Muitas vezes acreditamos que o animal apresenta boa condição de saúde, no entanto, pode estar hospedando agentes patogênicos, para os quais ele pode estar imunizado e que, entretanto, poderão infectar os outros habitantes do aquário. A quarentena deverá ser feita em um aquário próprio que, de preferência, não deverá conter substrato e plantas. Deverá ser usada filtragem ou aeração branda. Trocas de água com freqüência serão convenientes neste período. Um aquário de 50 cm x 30 cm x 30 cm – 45 litros poderá ser utilizado para quarentena de seis bandeiras de porte médio. Como o próprio nome diz o período de observação deve ser de quarenta dias, pois, após este tempo, a maioria dos agentes patogênicos, que por ventura possam estar hospedados naqueles peixes, por falta de um meio propício, geralmente serão extintos. 

No Aquário Comunitário 
Os Acarás Bandeiras na natureza vivem em cardume, portanto, se quisermos oferecer-lhes condições ótimas, em cativeiro, é aconselhável que se mantenha um pequeno grupo. Um único Acará bandeira, colocado junto com peixes de outras espécies, pode vir a tornar-se agressivo, por isso, recomendamos a manutenção de seis ou mais indivíduos.

O aquário onde serão mantidos os Acarás bandeira deverá ser decorado com plantas, pedras e troncos, pois, às vezes, eles procuram lugares para refugiarem-se ou até mesmo acasalarem-se. Por ser um peixe que pode crescer muito, e viver mais de cinco anos, recomendamos que o aquário para sua habitação possua no mínimo setenta e dois litros, nas medidas próximas de sessenta centímetros de comprimento, trinta centímetros de largura e quarenta centímetros de altura.

Caso deseje colocar com bandeiras outras espécies, sugerimos a inclusão de peixes compatíveis, isto é: aqueles que na natureza habitem o mesmo biótopo, por exemplo: Acará disco, néon cardinal, rhodostomus, corydoras, etc. 

A Água para os Acarás Bandeira 
A excelência da qualidade da água é fator fundamental para a manutenção dos Acarás bandeira, portanto, é muito importante que sejam feitas, periodicamente, substituições parciais; sugerimos a troca de um terço da água do aquário por duas ou mais vezes na semana, podendo chegar a serem feitas diariamente. Será conveniente que a água utilizada nas trocas possuam parâmetros físico-químicos próximos daquela já constante do aquário.

Parâmetros Físico-Químicos - Embora, na natureza, habitem mananciais onde os valores relativos a pH sejam baixos, podendo, em alguns rios chegar a 4.0 pH, tem-se observado que em cativeiro estes animais suportam variações relevantes de pH e de temperatura, porém, para a observância da sua melhor condição de saúde e conseqüentemente sua longevidade estes parâmetro devem ser mantido conforme segue: pH entre 6.4 a 6.8, temperatura entre 26 e 28ºC e dH entre 3.0 a 8.0.

Alimentação 
A alimentação é outro fator bastante importante que deve ser observado para a manutenção da desta espécie, não devemos oferecer rações de baixa qualidade ou que não conheçamos a procedência. Os Acarás bandeira são glutões e precisam ser bem alimentados, por isso, recomendamos um mínimo de três refeições diárias, variando, se possível, a cada uma delas. A seguir apresentamos uma relação de vários tipos de alimentos que poderão ser ministrados aos Acarás Bandeira: rações granuladas, rações flocadas, rações peletizadas; patês caseiros; artêmia viva ou congelada; larvas de mosquitos; minhocas de sangue desidratadas ou congeladas (blood worms); pequenas minhocas de jardim vivas; tubifex vivos, congelados, ou desidratados; enquitréias; raspas de coração de boi crú; raspas de camarão crú; raspas de fígado de boi cozido. 

Dimorfismo Sexual 
As características de diferenciação sexual entre os animais desta espécie não são fáceis de serem percebidas, principalmente naqueles que ainda não atingiram a maturidade sexual. A seguir vamos descrever alguns pontos que deverão ser apreciados para diferenciação entre machos e fêmeas:

a) Observando a cabeça -Na cabeça do macho, na parte que se situa em cima dos olhos, existe um volume (uma pequena protuberância), enquanto na fêmea este detalhe não é observado.

b) Observando a faixa negra - No macho, a primeira faixa negra vertical que fica situada em cima dos seus olhos é quase reta, enquanto na fêmea aquela faixa apresenta-se curva apontando na direção da barbatana dorsal. Este detalhe só poderá ser observado no acará nativo.

c) Observando as barbatanas - Na fêmea, o espaço que existe entre a barbatana ventral (em forma de filamentos) e o começo da barbatana anal é maior, enquanto no macho este espaço apresenta-se menor e mais fechado.

d) Observando a mandíbula - No macho, a mandíbula inferior é mais proeminente do que a mandíbula superior, enquanto na fêmea ocorre o contrário, a mandíbula superior ultrapassa ligeiramente a mandíbula inferior.

e) Observando os raios da barbatana dorsal -No macho, os raios situados no início da barbatana dorsal são maiores e em maior número do que na fêmea.

f) Observando o ovopositor - Por ocasião da desova o ovopositor na fêmea é maior, mais pontudo e dirigido para frente, enquanto no macho é menor e dirigido para trás.

Verificando os pontos acima parece muito fácil, porém, na prática, estes detalhes passam quase que despercebidos levando, muitas vezes, os mais experientes aquariofilistas a se enganarem.

A Reprodução do Acará Bandeira 
Existem algumas lendas que mencionam que os Acarás bandeira são casais perfeitos e monógamos, acrescentando, ainda, que se um dos parceiros morrer o outro se mantém “solteiro” para sempre. Na realidade, um casal de bandeiras pode se manter acasalado durante muito tempo, nadando e comendo junto e afastando agressivamente os outros integrantes do cardume, no entanto, se os separarmos por algum tempo eles acabarão aceitando outros parceiros.

É muito fácil obter sucesso na criação do Acará bandeira e, até mesmo, produzi-los em escala comercial, pois, um casal de reprodutores se mantidos corretamente poderão, produzir mais de mil filhotes num único mês.

A Formação De Reprodutores - Para iniciarmos um plantel de Acarás bandeira, para fins de reprodução, sugerimos a observância dos seguintes parâmetros: obtenção de um pequeno cardume; entre dez a quinze exemplares; com aproximadamente quatro a cinco meses de idade; num cardume devemos escolher os maiores e sem anomalias; de preferência que tenham nascidos em aquário, pois estes procriam com maior facilidade. Peixes nascidos e criados em tanques, principalmente aqueles de terra, têm mais dificuldades para procriarem em aquário.

A Formação dos Casais - Os peixes escolhidos deverão ser acondicionados num aquário espaçoso, se possível com cem ou mais litros, serem alimentados intensamente e as trocas periódicas de água deverão ser constantes.

Por volta dos nove a dez meses de idade começarão a mostrar os sinais da maturidade sexual com os conseqüentes rituais de acasalamento. Este ritual se inicia com escaramuças e corridas, mordidas boca com boca, etc, até que os pares irão se formando - peixes que comerem juntos, nadarem juntos e não admitirem à presença de outros, geralmente constituem-se num casal e poderão ser separados para procriarem.

O Aquário Para Reprodução - O casal formado deverá ser acondicionado num aquário para procriação que não deverá possuir nada além da água, um filtro interno - tipo de espuma e um pedaço de cano de pvc, de 1/2 polegada, que será colocado inclinado num dos cantos para receber a desova. Recomendamos que este aquário tenha um mínimo de setenta e dois litros, pois a quantidade de filhotes que irá nascer poderá ser muito grande, e um aquário pequeno poderá comprometer o sucesso da operação.

A Desova - O ritual começa com a limpeza do tubo de pvc (receptáculo de desova) ali o casal passa várias horas podendo chegar a dias. No ventre da fêmea poderá ser observada uma protuberância, tipo um pequenino tubo, chamado de ovopositor, que ela passará sobre o cano de pvc, depositando assim os seus ovócitos que ficarão aderidos. O macho, logo em seguida passará sobre eles também o seu ovopositor depositando o sêmen efetuando assim a fecundação. Este ritual pode durar mais de uma hora, sendo maior o tempo quando os exemplares são mais velhos, onde o número de ovócitos é bem maior, podendo chegar a mais de mil numa única postura.

O casal permanecerá junto aos ovócitos movimentando a água com suas nadadeiras bem próximas e tirando aqueles que fungam. A eclosão ocorre, geralmente, entre vinte quatro a quarenta e oito horas, dependendo da variedade e da temperatura da água. Após a eclosão os recém nascidos permanecem grudados ao cano durante dois a cinco dias dependendo da espécie e da temperatura da água.

Após este período soltar-se-ão e passarão a nadar acompanhado pelos pais que se desdobram na sua vigilância. É comum o casal apanharem com a boca alguns filhotes, desgarrados e depois soltarem junto aos demais. Às vezes, o casal junta todo a prole num determinado local, principalmente ao cair da noite, para que não se extraviem.

Podem ser observados, também, casos em que o casal de reprodutores transfere todos os ovócitos ou alevinos do local de postura inicial, para outro, geralmente menos visível, acreditamos este procedimento que seja com a intenção de resguardá-los.

A Criação Artificial dos Alevinos -Na criação comercial, quando se deseja produzir um grande número de peixes, pode-se adotar a criação artificial dos alevinos.

Como fazer:
Após a desova, aguarda-se aproximadamente duas horas e retira-se o receptáculo de desova (o tubo de pvc com os ovócitos aderidos). Este tubo deve ser colocado num aquário previamente preparado, que deve conter os mesmos parâmetros físico-químicos daquele onde foi efetuada a desova. A água deve ser mantida a uma temperatura próxima dos vinte e oito graus e deve ser adicionado um fungicida em dose preventiva.

Este processo permite que o casal de reprodutores num breve espaço de tempo inicie outra postura; alguns casais chegam a ter novas posturas a cada sete dias.

A Manutenção Dos Alevinos - A partir do primeiro dia em que os alevinos estiverem nadando, é necessário alimentá-los, sendo que nesta fase a alimentação constitui fator essencial para a sua sobrevivência, bem como para a formação de animais de qualidade.

A seguir apresentamos o procedimento que deverá ser observado para a correta alimentação dos alevinos: o primeiro ao décimo dia - três alimentações diárias, sendo duas a base de náuplios de artêmia salina (recém eclodidos) e uma a base de microvermes; o décimo primeiro ao trigésimo dia - à dieta anterior poderá ser acrescentado enquitréias e dáfnias podendo aumentar o número de refeição para até cinco vezes ao dia; quando estiverem com trinta dias de idade, então poderá ser introduzida a mesma alimentação dos peixes adultos, gradativamente, inicialmente em pequenas quantidades até que se acostumem e possa ser retirada a alimentação de alevinos.

Cuidados com os Alevinos - Na faze de alevinagem a atenção deve ser redobrada: as trocas de água, bem como a sifonagem de sobras de alimentos e excreção dos peixes, deverão ser feitas com freqüência, pois a grande quantidade de alevinos, comendo e excretando constantemente poderão levar o teor de amônia a níveis críticos. 

Sugerimos a utilização uma mangueira fina e muita paciência afim de que os alevinos não sejam sugados. Se houver filtros externos deverão ter a sua capacidade diminuída e se possível os canos de sucção protegidos com acrilom ou outro material filtrante a fim de evitar que os alevinos sejam sugados para o seu interior.

Como as desovas de Acará bandeira costumam render um número elevado de filhotes, sugerimos dividi-los em vários aquários, colocando um máximo de cinqüenta peixinhos por aquário, observando um mínimo de dois litros d’água para cada peixe.

O crescimento dos alevinos, bem como a performance do futuro peixe, será proporcional ao tamanho do aquário, ao número de trocas de água e a qualidade da alimentação, portanto, à medida que forem crescendo será conveniente que sejam transferidos para aquários compatíveis.

A manutenção de uma quantidade excessiva de peixes, crescendo em meio saturado, irá gerar animais raquíticos, com deformidades e sem nenhum valor comercial.

               

Betta Splendens




Nome popular: Betta / Peixe de Briga
Nome científico: Betta Splendens
Família: Macropodusinae
Origem: Sudeste da Ásia (Vietnã, Camboja, Laos)
Sociabilidade: Solitário(macho) e cardume(fêmeas)
pH: 6.8 a 7.2
Temperatura: 25ºC a 28ºC
Tamanho adulto: 7 a 8cm
Alimentação: Carnívoro. Deve ser alimentado com rações em flocos, em grânulos de fácil digestão e alimentos vivos. Evite ao máximo oferecer rações em “bolinhas”, pois provoca constipação intestinal no peixe. 
Tamanho  do aquário: 20L, 30alt

Dimorfismo Sexual: O macho é maior que a fêmea,e sua nadadeira caudal é grande e redonda comparada com a da fêmea .A fêmea é pequena comparada com o macho e suas nadadeiras são pequenas sua nadadeira caudal é redonda e pequena.

Reprodução: Na reprodução o macho constroi um ninho feito de bolhas Que quando o casal está junto  eles dão um abraço  nesse abraço o macho fara com que a femea espeli os ovos e no mesmo tempo o macho fecundara os ovos após o abraço o macho sugara os ovos com a boca e os colocara dentro das bolhas assim os filhotes nacera e o macho deverá ser retirado do aquario para que não coma os alevinos.
Comportamento: Dois machos juntos lutarão até a morte; as fêmeas podem conviver com outros peixes pacificamente


Comportamento: Dois machos juntos lutarão até a morte; as fêmeas podem conviver com outros peixes pacificamente




Repare que após o abraço a fêmea parece estar morta,mais repare tbm que o macho logo em seguida começa a  por os ovos na boca,no video não mostra mais depois ele coloca dentro das bolhas,repare tbm que a fêmea está muito machucada ,en~to é normal que o betta bata e agrida a fêmea.












Betta fêmea

betta fêmea só está pronta para acasalar quando apresenta listras verticais no corpo,e quando tem um pontinho branco na cloaca.